terça-feira, 22 de julho de 2008

TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO: UM OLHAR PASTORAL

Roberto Malvezzi (Gogó)

1. Esses tempos um texto de Clodovis Boff suscitou um intenso debate sobre a Teologia da Libertação. Suas afirmações, entretanto, também abrangem o campo pastoral, inclusive das Pastorais Sociais. Extremamente contundentes, não deixam de provocar pessoas – que como eu – há décadas trilham os caminhos das Comunidades Eclesiais de Base e Pastorais Sociais. Imagino que devem ter impactado muitos outros que também fazem esse percurso. Quero comentar apenas alguns aspectos que me parecem mais chaves, utilizando suas frases de forma aproximada, não exatamente literal.

De Clodovis, além dos livros e textos, guardo a imagem de muitos anos atrás, quando ele esteve várias vezes aqui na Diocese de Juazeiro para nos assessorar. Duas frases suas são inesquecíveis para mim: “o pobre é o único sacramento realmente universal”. A segunda, dita em uma das palestras: “temos que ser bons de luta e bons de oração”.

O texto de Clodovis causou polêmica por uma afirmação central: “há um erro fundamental – quiçá mortal - na Teologia da Libertação que deriva para uma pastoral também errônea”. O erro teológico fundamental seria: “o centro da fé cristã é o Cristo, não o pobre”. Por conseqüência, a pastoral tem que partir do Cristo, não do pobre. Afirma ainda que “o ser cristão implica em ir ao pobre, mas ir ao pobre não implica necessariamente em ir ao Cristo”.

2. Como experimentamos essas afirmações na prática pastoral? Não há dúvida que para um cristão, que fez a experiência do “encontro com o Cristo”, o Cristo vem em primeiro. Para quem recebeu o privilégio da experiência pessoal das mãos de Deus esse é o ponto fundamental de partida. Mas não é verdade pastoral que ao “encontrar o Cristo os cristãos irão automaticamente ao pobre”. A América Latina, com seus milhões de pobres e oprimidos, é a prova dos nove que muita gente – se não estiver mentindo -, faz a experiência do Cristo, mas nem por isso vai ao pobre. Muito menos vão às raízes das injustiças estruturadas e estruturantes, foco principal da reflexão teológica e da prática pastoral de libertação.

Por outro lado, fazemos pastoralmente a experiência concreta que, muitas pessoas distantes da religião, do cristianismo, encontraram ou reencontraram sua fé a partir do engajamento prático junto aos pobres. Foi a partir dos pobres, do testemunho de cristãos engajados junto a eles, que conseguiram ver o rosto do Cristo.

Ainda mais, se para os cristãos o Cristo é o ponto de partida, não o é para a grande maioria da humanidade. Para esses, segundo a revelação bíblica, o Cristo, mais que “ponto de partida”, é o “ponto de chegada”. A revelação bíblica nos ensina, sobretudo a partir do capítulo 25 de Mateus, que pessoas podem fazer seu percurso histórico “sem nunca terem ouvido falar do Cristo”, mas podem encontrá-lo no “momento decisivo”. Vão se surpreender em tê-lo conhecido, mesmo sem o conhecer. Um texto tão chave não pode ser acusado simplesmente de “garimpagem bíblica”.

Clodovis, ao determinar um ponto único de partida, o Cristo, fecha portas que o próprio Deus nos abriu pela revelação bíblica. O Deus bíblico parece muito mais generoso, muito mais ecumênico, muito mais misericordioso que o Deus desse raciocínio teológico.

3. Segundo ele, um erro pastoral derivado do erro teológico se materializa nas pastorais sociais. Fala em sua onguisação. O risco é real. Uma pastoral social que não cultiva “a luta e a oração”, corre mesmo o risco de se tornar uma Ong. Mas, quando ele generaliza, se torna injusto. Há multidões de agentes pastorais suportando o peso duro da cruz de cada dia para estar a serviço dos pobres, alimentados pela fé no Cristo, pela oração e pela opção real de vida que fizeram. As próprias comunidades, as que restaram, prosseguem suas lutas por melhores condições de vida fundadas e alimentadas por sua fé. Muitos morreram por sua opção. Portanto, temos muitos erros e falhas, mas é bom lembrar que, em nenhum momento da Igreja, ela foi totalmente fiel ao seu fundador. Não pode cobrar de nós o perfeccionismo que jamais existiu.

4. Há uma crítica ao catolicismo popular, devocional, como inconsistente. Oras, a região onde esse catolicismo é mais enraizado é exatamente no Nordeste. Exatamente aqui o catolicismo permanece menos vulnerável, estatisticamente mais numeroso. E não falta TV de todas as matizes religiosas para fustigar a fé do povo. O esvaziamento católico se deu nos grandes centros, onde a Igreja não soube estar no meio das multidões perdidas nas periferias. Os evangélicos pentecostais souberam.

No Nordeste, a evangelização de Ibiapina, Pe. Cícero é o que de melhor ficou na região. Basta se aproximar dos quase 600 mil romeiros que vão ao Juazeiro do Norte na festa de Pe. Cícero para ver que ali está apenas o catolicismo que o povo moldou para si. Ele não é nem melhor, nem pior que o catolicismo vivido dentro dos muros do Vaticano ou dos conventos religiosos. O fato de ser devocional não anula que seja de convicção e fidelidade.

5. O texto é extremamente entusiasta do documento de Aparecida. Pessoalmente estive presente em alguns encontros preparatórios, sobretudo eventos que preparam a questão ecológica e social do documento, a convite do Cardeal Maradiaga, de Honduras, então responsável pelo setor no CELAM. O resultado final, nesse sentido, é discreto. Medellín e Puebla foram muito mais contundentes e proféticos.

O texto traz a novidade da insistência missionária. A dúvida é qual realidade pastoral de fato pode existir por detrás dessa intencionalidade. Não há grande entusiasmo sem uma grande causa. O grande entusiasmo pastoral conhecido na América Latina foi quando a Igreja fez a opção pelos pobres e muita gente saiu de seu conforto pessoal, da vida estabelecida e foi lá onde os pobres estavam. Esses, uma vez mais organizados e conscientes de sua cidadania social e eclesial, assumiram sua fé, suas comunidades, suas lutas pela justiça. As poucas melhorias que tivemos aqui pelo Nordeste, como a consciência política, acesso à água, o salário mínimo dos rurais, etc., teve intensa participação dos pobres das CEBs. Por isso, foi cruel, quando da volta da grande disciplina, ver gente do povo, agentes pastorais, etc., simplesmente serem afastados, quase que excomungados da participação eclesial, como “pessoas não gratas” ao novo contexto eclesial.

O texto de Aparecia é moderado, não provoca grande entusiasmo e não será um texto que irá suscitar uma nova onda missionária na Igreja. Os tempos são outros, mais ecumênicos, mais plurais e nós católicos já não teremos hegemonia na sociedade brasileira.

6. Surge o terrível desafio ecológico que teremos que enfrentar – já estamos enfrentando – a partir de nossa fé. São questões que interessam a toda a humanidade, a toda a comunidade da vida. Só poderemos estar abertos à totalidade se olharmos as pessoas, a comunidade da vida, a história, a Terra, o Universo, a partir do princípio teológico do “Reino de Deus e sua justiça”. Nosso Deus é e sempre será infinita beleza e infinita sedução.

Embora cause tanto desconforto nos nossos meios católicos, o princípio teológico do Reino de Deus se fez princípio pastoral. Ou nós que trabalhamos pastoralmente olhamos o mundo assim, ou praticamente ficaremos ilhados.

É uma época de mudanças e, sem dúvida, também precisamos mudar. Essa é uma exigência permanente da metanóia cristã. Mas é sempre preciso perguntar: para onde?

Termino com um Hay Kay de D. Hélder Câmara, fiel ao Cristo e aos pobres até o fim:

“Feliz de quem entende. Que é preciso mudar muito. Para ser sempre o mesmo”.

QUEM É DOM PEDRO CASALDÁLIGA?

Dom Pedro Casaldáliga bispo emérito católico, nasceu aos 16 de fevereiro de 1928 em Balsareny (Barcelona) Catalunha, Espanha. Filho de lavrador/vaqueiro. Aos 15 anos ingressou na Congregação Claretiana, sendo sagrado sacerdote em Montjuïc, Barcelona, no dia 31 de maio de 1952. Em 1968, mudou-se para o Brasil.O Papa Paulo VI nomeou-o bispo prelado de São Félix do Araguaia-MT, no dia 27 de agosto de 1971.
Adepto da teologia da libertação foi muito criticado pelos setores conservadores da Igreja, que acusam essa corrente teológica de ser baseada no Marxismo, afirmando ainda ser uma traição aos conceitos básicos da fé, da liturgia e do catolicismo-tradicional. Sua primeira carta pastoral, relatando a realidade da prelazia e refletindo sobre o compromisso cristão em nome do Evangelho com a justiça e a paz, intitulou-se: “Uma Igreja da Amazônia em conflito com o latifúndio e a marginalização social”. Escritor e poeta é autor de dezenas de livros, discos e vídeos sempre com o perfil da teologia de libertação. Dom Pedro já foi alvo de inúmeras ameaças de morte por causa do seu trabalho pastoral em defesa dos povos da amazônia. Retrato do exemplo e testemunho de vida, foram as primeiras denúncias de formas contemporâneas de escravidão no Brasil feitas em 1971 por Dom Pedro Casaldáliga, na Amazônia.
Em 12 de outubro de 1976, foi avisado que duas mulheres estavam sendo torturadas na delegacia da cidade. Imediatamente dirigiu-se para lá em companhia do padre jesuíta João Bosco Penido Burnier. Após discutir com os policiais, o padre Burnier foi agredido e alvejado com um tiro na nuca. Após a missa de sétimo dia, houve uma procissão até a porta da delegacia, o imóvel foi destruído e os presos libertados. No local foi construída uma igreja.
Durante a ditadura militar, foi alvo de cinco processos de expulsão do Brasil. Em sua defesa, veio o arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, impedindo que tal arbitrariedade acontecesse.
Dom Pedro Casaldáliga admite que a sabedoria popular tenha sido a sua grande mestra. Indagou a um posseiro o que ele esperava para seus filhos. O homem respondeu: “Quero apenas o mais ou menos para todos”. Pedro guardou a lição, lutando por um mundo em que todos tenham direito ao “mais ou menos”. Uma das primeiras frases de Pedro Casaldáliga, na missa que ficou registrada na memória: ”Que a nossa primeira atitude seja depositar no altar o medo. Nós não temos o direito de ter medo.”

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Técnicas de como fazer uma boa reunião

Técnicas de como fazer uma boa reunião

Realizar uma boa reunião não é tão fácil, mas também, não é tão difícil, basta ter noções básicas, preparação prévia, segurança no assunto, criatividade e força de vontade para fazer bem feito. Mas na verdade, o que é uma reunião? Por quê se reunir? Quais as vantagens de fazer uma boa reunião?
O objetivo deste pequeno resumo é apontar algumas técnicas de como fazer uma boa reunião, informações estas, resultado das experiências vividas ao longo de quase 10 anos de caminhada da Pastoral da Juventude Rural com atuação no Tocantins.
Durante todo esse período de acompanhamento aos diversos grupos de jovens da roça, presenciamos muitas dificuldades da juventude em se organizar. E um dos fatores que tem contribuído para o seu agravamento, é sem dúvida, a grande dificuldade de fazer reunião que estabeleça a motivação e consequentemente proporcione a credibilidade na condução dos trabalhos garantindo assim uma participação contínua do conjunto dos membros de um determinado grupo.
A predominância do excesso de timidez por parte da juventude camponesa, considerada uma das características próprias que precisam ser mais bem trabalhada, é um dos aspectos que tem aparecido com freqüência. Outro fenômeno preocupante é o “machismo”, impedindo assim um melhor envolvimento das mulheres no engajamento pastoral.
São vários, os problemas que tem sido percebido nas comunidades rurais. Na maioria das vezes a juventude não é encarada como capaz de fazer as coisas, uma boa parte dos adultos não dão responsabilidade aos jovens, por acharem que são rebeldes e inconseqüentes. No campo, os jovens têm uma criação mais disciplinada, reflexo desse modo particular de orientação, tem afetado e muito o desenvolvimento pessoal, ocasionando um trauma prevalecendo à baixa estima e consequentemente “travando” o jovem a desenvolver habilidades através do pensar e agir. Os jovens do campo desde cedo, assumem responsabilidades para ajudar no sustento da casa, perdendo assim um momento importante para curtir o seu tempo de criança. Lógico que existem outros elementos que tem piorado esse quadro, porém, seria necessário um maior aprofundamento relacionado a outras questões de cunho social, cultural e econômico.
É necessário pensar e repensar o trabalho feito junto aos jovens do campo. Trazer todos esses pontos para serem objetos de reflexão. Encontrar formas de se fazer educação popular em vista do protagonismo juvenil, de encorajá-los a serem sujeitos da sua própria história, a exemplo, do jovem Nonatinho do Grupo Mãe Terra do Povoado Centro dos Borges do pequeno município de Riachinho-To, que no final deste ano estará defendendo o seu trabalho de conclusão de curso, e será o mais novo técnico em agropecuária com habilitação em agroecologia que ousa e acredita ser possível fazer da roça um lugar bom de viver.
O grupo Mãe Terra foi o primeiro do Tocantins a se organizar na Pastoral da Juventude Rural, atualmente conta com quase 20 jovens e no mês passado completou oito anos de idade e está em fase de receber toda uma estrutura para aprimorar a experiência da casa de farinha e da horta orgânica organizado pelo grupo de produção e resistência, que tem se reunido todos esses anos com entusiasmo, perseverança e ousadia, jamais perdendo a fé e a esperança.
Diante dos avanços e retrocessos é preciso fazer observações sobre a duração de um grupo. Nesse sentido refletiremos as três questões postas no início desse texto: O que é uma reunião? Por quê se reunir? Quais as vantagens de fazer uma boa reunião?
Reunião é um trabalho de grupo onde se envolve pessoas que buscam interesse comum. O Trabalho em grupo ocorre em três níveis diferentes: nível individual, nível de coordenação e nível de colaboração, a seguir descritos:
• Nível individual: as pessoas fazem um esforço individual em direção à meta do grupo, mas não há coordenação entre estes esforços. Neste caso, a produtividade da equipe é simplesmente a soma dos esforços individuais de cada membro do grupo.
• Nível de coordenação: os esforços individuais das pessoas do grupo são coordenados, isto é, um membro do grupo trabalha em uma tarefa e depois entrega o seu trabalho para outra pessoa do grupo dar continuidade. Os membros do grupo compartilham recursos críticos para alcançar as metas do grupo. Esta coordenação pode ser feita por um membro do próprio grupo.
• Nível de colaboração: as pessoas do grupo fazem um esforço combinado, ao invés de trabalharem como indivíduos independentes ou coordenados. O grupo alcança suas metas graças ao esforço conjunto de todos. Ao trabalharem com colaboração, novas oportunidades e questionamentos podem surgir sobre um problema ou assunto. Grupos trabalhando desta forma freqüentemente fazem uso de um facilitador, uma pessoa treinada e capacitada para dar atenção à eficácia e eficiência dos processos de grupo.
A partir dos três aspectos mencionados, podemos dizer que é importante o grupo ou grupos se reunirem, para falar de coisas boas, para sorrir, para planejar um futuro melhor, para realizar os sonhos e desejos, em vista do fortalecimento da organização grupal e da construção da cidadania.
Podemos dizer que são várias as vantagens de se fazer uma boa reunião. Uma reunião bem organizada e preparada se torna produtiva e agradável. A reunião que é solta torna-se chata, demorada, as pessoas começam a reclamar e há um esvaziamento. É preciso ser um ambiente de acolhimento, em que as pessoas se sintam parte. Uma reunião bem elaborada produz bons encaminhamentos e estabelece um processo de ações contínuas em benefício da comunidade facilitando a integração.
Mas para alcançar metas satisfatórias é preciso evitar alguns vícios que tem prejudicado o bom andamento dos grupos em reuniões, tais como: evitar a centralização de tarefas; evitar o personalismo (estrelismo); evitar falar de mais na reunião impedindo que outros expressem suas idéias, ou querendo mostrar que sabe muito, e com isso tem inibido os demais a obterem uma melhor participação.
Através da experiência vivenciada ao longo da trajetória da PJR, temos o prazer de apresentar algumas pistas de como tornar uma reunião mais agradável e produtiva, pensando em um processo organizativo e participativo. Segue abaixo pistas orientativas de como fazer uma boa reunião:
ü Convidar as pessoas com antecedência e confirmar suas respectivas presenças;
ü Preparar bem o local da reunião, tornar um espaço bem acolhedor, com frases bonitas e simpáticas;
ü Preparar a reunião antes, o que vai falar, quem vai explanar o assunto, a estimativa de tempo para cada assunto;
ü Garantir a pontualidade no início das reuniões;
ü Estabelecer um tempo mínimo entre uma a duas horas de duração de reunião;
ü Preparar dinâmicas de integração para quebrar o gelo;
ü Sempre registrar através de relatório escrito o ocorrido na reunião, relatando principalmente os encaminhamentos, ou seja, as definições;
ü Sempre planejar as atividades e dividir tarefas;
ü Sempre avaliar os avanços ocorridos e as dificuldades apresentadas;
ü É de grande relevância o momento da espiritualidade, principalmente, quando motiva a partilha da leitura bíblica;
ü Organizar um ambiente místico com a cara da juventude do campo, valorizando os símbolos da luta e da caminhada pastoral, tendo como referência maior Jesus de Nazaré;
ü Ensaiar bem os cânticos buscando envolver todos na cantoria;
ü A cada reunião escolher uma equipe de no mínimo três pessoas para preparar as próximas reuniões em forma de rodízio;
ü Sempre agir de acordo com as decisões tomadas em grupo, agindo principalmente, com transparência para manter a confiança e credibilidade recíproca entre os membros do grupo;
ü Caso não tenha local fixo para se encontrar, há uma orientação de que se faça em cada dia reunião na residência de um dos componentes do grupo, objetivando criar laços de aproximação e intercâmbio familiar.
Essas pistas são de suma importância para estabelecer um espaço de comunhão fraterna, exercitar a prática de decisões coletivas e estimular o grupo a viver melhor em comunidade respeitando as diferenças de idéias na busca de soluções para os problemas.


Araguaína-TO, 18 de Julho de 2008.


Silvano Rezende
Assessoria PJR

terça-feira, 15 de julho de 2008

I ENCONTRO DIOCESANO DE DIREITOS HUMANOS



Vamos participar do I Encontro Diocesano de Direitos Humanos, acontecerá no Salão Paroquial São Sebastião em Colinas do Tocantins, nos dias 29 a 31 de Agosto de 2008.
Se inscreva, vagas limitadas... Inscrições abrem hoje e vão até o dia 15 de Agosto.
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De olho aberto para não virar escravo

Trabalhador Rural, não tenha medo vamos denunciar o crime de trabalho escravo... (63) 3412-3200.
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Mística da vida

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Apresentação

O Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Colinas, denominado Centro de Defesa Dom Jaime Collins, surgiu no dia 09 de Novembro de 2007. É uma associação civil, de direito privado, sem fins lucrativos e econômicos, com sede e foro na cidade de Colinas do Tocantins - TO, que tem por objetivo principal a solidariedade, o aperfeiçoamento político social, a pesquisa e a educação para os direitos humanos.

O propósito de atuação é abranger os municípios e paróquias localizadas na Diocese de Miracema do Tocantins. O nome da entidade escolhido em Assembléia foi uma homenagem ao primeiro Bispo da Diocese, Dom Jaime Collins que faleceu na década de 80. O Centro pretende desenvolver atividades relacionadas à promoção dos Direitos Humanos na luta incondicional contra qualquer tipo de violência em defesa da vida.

Surgiu num momento de necessidade da criação de uma instituição que pudesse desenvolver um trabalho voltado para ações de prevenção, promovendo atividades educativas, no intuito, de contribuir para acompanhar alguns casos de violação de direitos humanos, principalmente, se tratando de problemas relacionados à prostituição, a violência, ao trabalho escravo, e tantas outras questões que tem agravado a realidade de várias cidades na Diocese e no Estado do Tocantins.